Alicia e Lorena buscam respostas. Alguns dos seus familiares desapareceram no Chile, entre 1973 e 1990, durante o regime militar. Elas são apenas duas das muitas pessoas que continuam empenhadas em saber o que aconteceu com os seus entes queridos. Na sua busca por verdade e justiça, entregaram amostras de sangue para facilitar a identificação dos seus familiares desaparecidos. Graças à inclusão de análise de DNA na prática forense, essas amostras poderiam ajudar a determinar o paradeiro das pessoas desaparecidas.
As autoridades chilenas e os familiares dos desaparecidos solicitaram a quatro organizações, entre elas o CICV, que conservem as amostras de DNA em seu nome. Desse modo, pessoas como Alicia e Lorena talvez, algum dia, encontrem as respostas que buscam há quase trinta anos