Direito Internacional Humanitário e políticas sobre

Armas autônomas

As armas autônomas não são uma obra de ficção científica de um futuro distópico distante. São uma causa imediata de preocupação humanitária e exigem uma resposta política internacional urgente.

Northrop Grumman personnel conduct preoperational tests on a U.S. Navy X-47B Unmanned Combat Air System demonstrator aircraft.

Um desafio ético-humanitário

Cada vez mais, são desenvolvidas e usadas armas que selecionam e atacam alvos sem intervenção humana – no ar, em terra e no mar. No entanto, o desenvolvimento e o uso irrestrito de sistemas de armas autônomos impõem sérios desafios jurídicos, éticos e humanitários.

O CICV recomendou que os Estados adotassem novas normas internacionais juridicamente vinculantes para proibir armas autônomas imprevisíveis e aquelas projetadas ou usadas para aplicar força contra pessoas, e para impor restrições estritas a todas as outras. Isso ajudará a reduzir o risco enfrentado pelas pessoas afetadas devido à guerra e a manter proteções cruciais segundo o Direito Internacional Humanitário (DIH).