A falta de estabelecimentos locais e conhecimento é um grande desafio para as equipes do CICV no Sudão do Sul porque não existem outras estruturas ou especialistas de saúde no país para os quais se possam encaminhar pacientes.
A falta de estabelecimentos locais e conhecimento é um grande desafio para as equipes do CICV no Sudão do Sul porque não existem outras estruturas ou especialistas de saúde no país para os quais se possam encaminhar pacientes.
As cinco equipes cirúrgicas móveis do CICV dispostas atualmente em todo o Sudão do Sul conseguem realizar todo tipo de procedimentos cirúrgicos, de cesarianas até operações torácicas e abdominais complexas.
Cada equipe cirúrgica é composta por um cirurgião–geral, um anestesista e três enfermeiros, com frequência apoiados por um fisioterapeuta
O CICV no Sudão do Sul facilita a evacuação dos feridos em ambos os lados da linha de frente e presta-lhes atendimento médico e cirúrgico de emergência.
Com frequência, as equipes cirúrgicas são enviadas para áreas remotas do país, onde as comunidades perderam o acesso à assistência à saúde devido ao conflito.
O CICV também apoia a assistência à saúde primária no Sudão do Sul e a vacinação de 3,5 mil crianças desde o começo da crise.
As equipes da organização atuam junto aos trabalhadores locais de saúde e ajudam a desenvolver sua capacidade de trabalhar autonomamente no futuro.
A logística é uma das principais limitações para as equipes cirúrgicas. As más condições das estradas acarretam que o transporte de colaboradores, pacientes e materiais seja feito principalmente por avião e helicóptero.
A deterioração da situação de segurança em algumas áreas do Sudão do Sul obrigou o CICV a suspender o envio das suas equipes cirúrgicas a vários locais no terreno.
De acordo com o Direito Internacional Humanitário (DIH), os profissionais, estabelecimentos e veículos de saúde devem ser respeitados e protegidos durante a realização de ações humanitárias.
Desde o começo da crise, as equipes cirúrgicas móveis do CICV oferecem acesso à assistência à saúde para as pessoas afetadas pelo conflito em ambos os lados da linha de frente no Sudão do Sul. Desde dezembro de 2013, foram feitas mais de 6 mil cirurgias de emergência em todo o país.