Campo Grande, maio de 1933. Prisioneiros de guerra bolivianos recebem visita do delegado do CICV (segundo à direita), M.E. Galland.
Posto de primeiros socorros na linha de frente.
Ambulância aérea "Travel Air", utilizada na resposta humanitária do Movimento Internacional da Cruz Vermelha em ambos os lados do conflito.
Combatentes paraguiaos recebem primeiros socorros no navio hospital “Cuyaba”.
Membros da Cruz Vermelha Paraguaia ajudam combatente guarani a descer da ambulância.
Combatentes feridos viajam de barco pelo rio Paraguai em direção aos hospitais de Assunção, Paraguai.
Puerto Pinasco, Paraguai. Soldados feridos no hospital da cidade. Diversos hospitais de campanha ou de sanguem, como eram chamados, foram estabelecidos para atender as necessidades de emergäencia em operações que mobilizaram homens e mulheres da mesma maneira.
Colaboradoras da Cruz Vermelha Paraguai preparam material médico para enviar aos feridos em combate.
Evacuação de feridos da linha de frente.
Campo de batalha em Villa Hayes, Paraguai, novembro de 1932. Prisioneiros de guerra bolivianos esperam na fila para a distribuição de alimentos.
Chegada do trem que transporta prisioneiros de guerra bolivianos doentes.
Ambulâncias da Cruz Vermelha.
Delegado do CICV, M.E. Galland (dir.), junto aos líderes bolivianos.
Prisioneiros de guerra paraguaios.. Delegados do CICV visitaram 2,5 mil paraguaios prisioneiros na Bolívia.
Campo de socorro para refugiados e feridos em Punta Rides.
A galeria de fotos "80 anos de ação humanitária da Cruz Vermelha" mostra a primeira intervenção na América Latina, na história do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), durante a Guerra do Chaco (1932-1935). As imagens ilustram o cotidiano dos prisioneiros de guerra paraguaios e bolivianos, a assistência médica aos feridos na linha de frente e o trabalho dos voluntários da Cruz Vermelha Paraguaia.
No conflito, os delegados do CICV visitaram cerca de 18 mil prisioneiros bolivianos no Paraguai e 2,5 mil prisioneiros paraguaios na Bolívia. A Cruz Vermelha Paraguaia integrou-se ao Serviço de Saúde Militar e convocou médicos de todas as especialidades para cumprir a missão de atendimento, cuidados e recuperação dos doentes e feridos provenientes da linha de frente. Foram instalados diversos hospitais de campanha ou "de sangue", como eram chamados naquela época, para atender as necessidades de atendimento de emergência.
Para marcar a data, foi montada a exposição "80 anos de ação humanitária da Cruz Vermelha", que reúne fotos históricas e restauradas do Museu Carlos A. Pusineri Scala e do CICV. A mostra, que fica aberta até o dia 15 de junho, oferece ao público imagens sobre o cotidiano dos prisioneiros de guerra e a assistência médica aos feridos na linha de frente.