Um dos guardas afirmou: “Centenas de milhares de fiéis virão para rezar durante o Ramadã. Junho será um mês quente e este treinamento em primeiros socorros nos ajudará a assisti-los, sobretudo os idosos. O que aprendemos é também muito importante já que presenciamos muitos incidentes na mesquita de Al-Aqsa Mosque nesses dias.”
Sheikh Azam AlKhatib, diretor-geral do Jordanian Jerusalem Waqf, a custódia religiosa responsável pela administração e assuntos islâmicos na mesquita de Al Aqsa Mosque, afirmou: "Nunca na história uma organização internacional teve acesso a este lugar sagrado para realizar uma atividade, mas a neutralidade do CICV faz a diferença e gostaríamos de ter mais cursos como esse."
“Os primeiros socorros são essenciais para os guardas que trabalham no complexo Al Aqsa porque estão na linha de frente, dia e noite, atendendo em desastres como incêndios, ferimentos e ondas de violência”, explicou Azam AlKhatib.
Durante o Ramadã, mais de 250 mil pessoas devem visitar o complexo Al Aqsa todas as sextas-feiras, portanto é importante que os guardas saibam como assistir as pessoas em caso de emergências médicas.
O Reino Hachemida da Jordânia, custódia do complexo Al-Aqsa, permitiu que o CICV organizasse o treinamento no ponto de referência mais conhecido de Jerusalém..
Um dos guardas afirmou: “Centenas de milhares de fiéis virão para rezar durante o Ramadã. Junho será um mês quente e este treinamento em primeiros socorros nos ajudará a assisti-los, sobretudo os idosos. O que aprendemos é também muito importante já que presenciamos muitos incidentes na mesquita de Al-Aqsa Mosque nesses dias.”
Em emergências, 90% das vidas são salvas pelos socorristas.
Tariq Abu Sbeih é da cidade antiga de Jerusalém e trabalha como guarda no Complexo Al-Aqsa há 18 anos. Junto com outros 24 guardas do sexo masculino, participou do curso de primeiros socorros para serem os primeiros a prestarem ajuda vital – seja vendar uma ferida ou reconfortar – quando uma crise ou emergência acontece.
Em conflitos armados e outras situações de violência, os socorristas enfrentam riscos de ferimentos causados por bala, edifícios que desmoronam, carros incendiados, escombro instáveis e gás lacrimogênio. Quando o reflexo mais natural seria de correr para longe, eles tomam a iniciativa de ajudar os feridos.
Os participantes também aprenderam sobre o Direito Internacional Humanitário, assim como as atividades de proteção do CICV e territórios ocupados, como o programa de visitas familiares e visitas às pessoas detidas.
Lamya Abu Rmeileh entrou para a equipe de guardas do Complexo Al-Aqsa há 16 anos e dedicou toda a sua atenção ao curso de primeiros socorros. Ela contou: “Se tenho que enfrentar uma situação na qual tenho que agir como socorrista, empregarei o que aprendi sem hesitar, seja com os meus filhos em casa, com os vizinhos ou pessoas na mesquita de Al-Aqsa Mosque, seja em qualquer outro incidente.”
O CICV, com o apoio do Crescente Vermelho Palestino, continuará oferecendo treinamento aos guardas do complexo Al-Aqsa para ajudá-los também a tomar medidas rápidas e eficazes para detectar sinais de alerta de doenças como derrame cerebral e reduzir as lesões graves durante ondas de violência em Jerusalém.
Depois da escalada de violência nos últimos meses e do esperado aumento da temperatura durante o Ramadã, o CICV e o Crescente Vermelho Palestino organizaram um treinamento em primeiros socorros para os guardas do complexo Al-Aqsa, em Jerusalém – a primeira vez que se concede acesso a uma organização internacional a este lugar sagrado para realizar uma atividade desta natureza.