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Os ataques devem parar: Os pacientes, profissionais de saúde, hospitais e ambulâncias #NãoSãoUmAlvo

Como você reagiria se um profissional de saúde fosse baleado em um estádio de futebol? Na vida "normal", atacar as pessoas que salvam vidas e atendem os feridos e doentes é simplesmente inaceitável. No entanto, a guerra torna essa violência aceitável?

Todos os dias nas zonas de conflito, médicos, enfermeiros, motoristas de ambulâncias e socorristas são atacados quando tentam salvar vidas. Eles são ameaçados ou agredidos, os hospitais onde trabalham são saqueados ou bombardeados. Alguns não pode trabalhar porque o material médico não chega. Alguns são obrigados a fugir para se proteger. E outros são, inclusive, mortos.

Algumas pessoas acreditam que atacar a assistência à saúde está errado, mas que não se pode fazer quase nada para impedir isso durante um conflito. Outras se resignam e "aceitam" essa situação como uma consequência inevitável da guerra, sem saber que, na verdade, são uma violação às normas da guerra.

A violência contra a assistência à saúde é inaceitável, tanto em tempo de paz ou de guerra, e pode ser impedida.

O Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho e os seus parceiros na iniciativa Assistência à Saúde em Perigo convidam você a respaldar os médicos, enfermeiros, motoristas de ambulâncias, pacientes e profissionais de saúde em zonas de conflito e a apoiar o nosso pedido de que se implementem medidas para o fim dos ataques contra a assistência à saúde.

Durante três semanas, entre 14 junho e 4 julho 2018, a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), apoiados pela União Europeia (UE), irão difundir em vários cinemas em Portugal um curto filme sobre os riscos a que estão sujeitos os cuidados à saúde #NãoSãoUmAlvo.

Assista ao nosso vídeo e compartilhe-o. Juntos dizemos:

Os ataques devem parar. Os profissionais de assistência à saúde #NãoSãoUmAlvo