Relatório

Balanço Humanitário 2021

A migração se manteve em alta em 2021. Trabalhamos para apoiar o acolhimento das pessoas migrantes, protegendo os vínculos familiares, buscando reduzir o efeito da perda de contatos e do desaparecimento de pessoas.

Já a violência armada é um fenômeno complexo com muitas consequências. Algumas delas visíveis, como números de homicídios, tiroteios e ferimentos e outras menos visíveis, como desaparecimento de pessoas, deslocamento forçado e impacto sobre o acesso a serviços públicos essenciais.

Atuamos de maneira coordenada e transversal para a apoiar a sociedade e o Estado brasileiro a mitigar as consequências humanitárias desse fenômeno. Nossa ação é em parcerias, com recomendações e assessoramento para impactar mais pessoas.

Além disso, promovemos do Direito Internacional Humanitário e do Direito Internacional dos Direitos Humanos. Por fim, conseguimos fazer muito mais, especialmente nas ações de resposta à pandemia de Covid-19, em cooperação com as Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha.

Conheça o que fizemos em 2021 no Balanço Humanitário, uma prestação de conta das nossas ações:

 



BAIXE AQUI O BALANÇO HUMANITÁRIO

 

Para além dos homicídios e feridos, estão as consequências menos visíveis da violência, como deslocamentos forçados, desaparecimento de pessoas, afetação da saúde mental, impacto no acesso a serviços públicos essenciais como unidades de saúde e escolas

Alexandre Formisano,
Chefe da Delegação Regional do CICV

Confira aqui a mensagem completa

Profissionais de serviços públicos participam de treinamento de Acesso Mais Seguro em São Paulo (SP)

Foto: Tiago Queiroz/CICV

CONHEÇA NOSSAS AÇÕES


 Trabalho para mitigar as consequências da violência

No ano passado, o CICV empenhou esforços para mitigar as consequências humanitárias da violência armada. A organização trabalhou para para diminuir os efeitos da violência armada ao acesso de serviços públicos essenciais, promoveu a capacitação de policiais em direitos humanos, defendeu uma gestão mais humana do sistema penitenciário e assistiu às necessidades de familaires de pessoas desaparecidas.



Programa Acesso Mais Seguro apoia a manutenção da oferta de serviços essenciais vulneráveis à violência armada. Foto: AF Rodriguês/CICV

Acesso Mais Seguro tem foco na preservação da vida e na proteção das pessoas
Diálogo com autoridades penitenciárias defende um sistema carcerário mais humano
CICV faz retrato do sistema prisional do Ceará
Pandemia serve de alerta para a importância da saúde em sistemas prisionais
Reforço das respostas multidisciplinares ao desaparecimento no Brasil
Mais dignidade para pessoas falecidas não identificadas e suas famílias
Apoio à saúde mental das pessoas impactadas pela violência

 Trabalho em favor de pessoas migrantes

Em 2021, o CICV aumentou seu alcance para garantir as operações, as respostas às necessidades e a proteção das populações afetadas e colaboradores. A resiliência e capacidade de resposta trouxeram resultados expressivos no apoio a migrantes, nas buscas e contatos com familiares, bem como na transmissão de documentos. 

Serviços de conectividade foram adaptado para funcionar durante a pandemia. Foto: D. Tancredi/CICV

Resposta rápida garante retomada de atendimento à migrantes

Cooperação coordenada para apoiar os migrantes
CICV trabalha para facilitar o acesso à água potável e ao saneamento

Trabalho de gestão de pessoas falecidas no contexto da migração

Ponto de atendimento do serviço de restabelecimento de laços familiares em Roraima (RR)

Foto: D. Tancredi/CICV

Promoção e Adoção do DIH e DIDH

No segundo ano de pandemia, o CICV trabalhou para dar continuidade à promoção e integração das normas do Direito Internacional Humanitário (DIH) e do Direito Internacional dos Direitos Humanos (DIDH).

Conclusão da segunda fase do chamado Plano de Projeto Humanitário (PPH).

Identificação de combatentes nas Ilhas Malvinas (Falklands)
Promoção e integração do Direito Internacional Humanitário
O trabalho do CICV com a diplomacia humanitária
Capacitação de forças policiais e de segurança em direitos humanos

Identificação de combatentes nas ilhas Malvinas (Falklands) pelo CICV encerra incerteza de quase 40 anos

Foto: Didier Revol/CICV