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Paquistão: Arriscar-se para levar ajuda a mulheres e crianças

"Era um risco (...) Mas se eu tenho que morrer, melhor que seja tentando ajudar uma pessoa e não em um acidente de trânsito". É assim que a nossa colega Sitara Jabeen lembra do momento em que enfrentou um grupo armado que impedia que alguma funcionária humanitária integrasse a equipe que tentava levar ajuda a um grupo de mulheres e crianças.

 

O conflito no noroeste do país havia provocado o deslocamento de 2,5 milhões de pessoas e sua equipe não tinha podido chegar às mulheres e crianças que estavam nas tendas para saber o que elas precisavam.  Só uma mulher podia falar com elas. A região é montanhosa e fria e, se a ajuda não chegasse logo, elas morreriam congeladas. Sitara finalmente conseguiu entrar e, depois, outras profissionais humanitárias conseguiram trabalhar na área e foi possível prestar a ajuda planejada. Paquistanesa, Sitara foi a primeira mulher do seu povoado e ter um título universitário. Ela entrou para o CICV em 2005, quando um terremoto devastador sacudiu a Caxemira paquistanesa. Hoje é uma das oficiais de Comunicação do CICV.

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