Tel Aviv/Gaza - No Dia Internacional dos Desaparecidos, a delegação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) em Israel e territórios ocupados destaca que quatro anos após o conflito de Gaza em 2014, as famílias de israelenses e palestinos desaparecidos continuam vivendo o pesadelo de não saber o que aconteceu com os seus entes queridos.
"Para as famílias que ainda vivem essa incerteza, a dor e a angústia aumentam com o passar dos anos. Elas têm o direito de saber", afirma o chefe de delegação do CICV, Jacques de Maio. "A prioridade é que o paradeiro das pessoas capturadas vivas seja conhecido e que elas sejam tratadas com humanidade. Quanto aos restos humanos, eles devem ser tratados com dignidade, identificados e, finalmente, devolvidos às famílias. Isso deve acontecer sem mais demoras e condições."
O CICV continua fazendo o possível para determinar a sorte dos desaparecidos. Trata constantemente o assunto com as autoridades de ambos os lados no mais alto nível e mantém contato regular com as famílias para mantê-las informadas sobre os seus esforços. A organização lembra as partes do seu respectivo dever moral e obrigação legal segundo o Direito Internacional Humanitário (DIH) de esclarecer a sorte das pessoas desaparecidas.
Mais informações:
Suhair Zakkout (árabe e inglês), CICV Gaza, tel: +972 59 9255381
Alyona Synenko (inglês, francês, espanhol e russo), CICV Jerusalém, tel: +972 52 6019150
