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Madagascar: desnutrição no presídio representa pena de morte para reclusos

Em Madagascar, reclusos se alimentam basicamente com mandiocas, ingerindo apenas mil calorias por dia em uma única refeição. Com uma alimentação insuficiente e pouco nutritiva, eles perdem peso e sofrem de desnutrição. Fracos, eles adoecem com facilidade e o corpo não consegue reagir bem como deveria, o que ocasiona problemas crônicos de saúde, como as enfermidades respiratórias. Com este quadro, eles são mais suscetíveis de contrair principalmente a tuberculose e a malária. Além disso, muitos apresentam doenças com sintomas ocultos pela desnutrição. No longo prazo, a desnutrição representa uma pena de morte.

 

Desde 2011, o CICV realiza um programa de nutrição emergencial. A iniciativa inclui exames médicos completos para detectar doenças ocultas e poder curar a doença e a desnutrição. O programa também inclui um prato de comida para os que sofrem de desnutrição moderada, composta por arroz, feijão, molho e verdura. Isso os ajuda a se recuperar em até três meses. O número de mortes por desnutrição caiu drasticamente. Mesmo assim, 33% dos novos reclusos já chegam desnutridos. Metade da população carcerária em Madagascar sofre de desnutrição.