Guerra franco-prussiana, 1870-1871. Um quadro de Bazeilles, um vilarejo na França, depois de um violento confronto entre soldados franceses e bávaros. No primeiro plano, entre as vítimas, estão uma mulher e o filho.
Guerra franco-prussiana, 1870-1871. Um quadro de Bazeilles, um vilarejo na França, depois de um violento confronto entre soldados franceses e bávaros. No primeiro plano, entre as vítimas, estão uma mulher e o filho.
França, Étaples, Primeira Guerra Mundial, 1914-1918. Uma motorista de ambulância examina o motor do seu veículos antes de partir.
Azerbaijão, entre 1918 e 1920. Mulheres voluntárias da Aliança das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho da URSS.
Segunda Guerra Mundial, 1939-1945. Comitê Central da Agência de Prisioneiros de Guerra em Genebra. No centro está Renée-Marguerite Frick-Cramer, uma das primeiras delegadas do CICV na Primeira Guerra Mundial.
Palestina, distrito de Tulkarem, 1948. Um grupo de cerca de mil pessoas, incluindo mães e filhos, obrigado a abandonar a área judia e ir para a árabe.
Chipre, 1958. Mulheres e crianças visitam um parente detido no campo de detenção de Pyla.
Angola, Huambo, 1985. Uma vítima de mina terrestre no centro ortopédico de Bomba Alta. Como, em geral, as mulheres são responsáveis por buscar água e trabalhar nos campos, elas estão particularmente expostas aos perigos das minas terrestres e outras munições não detonadas.
Colômbia, Norte de Santander, 1999. Mulheres combatentes do Exército Popular de Liberação (EPL) em uma palestra do CICV para promover o Direito Internacional Humanitário.
Sul do Líbano, 1999. Uma senhora, obrigada a abandonar a sua casa, chora ao ver fotos dos netos, pois teme que nunca mais poderá vê-los.
Ruanda, Rubungo, 2000. Uma delegada de Água e Saneamento confere a rede de aquedutos que transportam água de uma fonte para um reservatório
Sudão, 2006, hospital de campanha do CICV no campo de deslocados de Gereida. Uma grávida durante uma consulta.
Camboja, 2008. Esta mulher ficou deficiente em decorrência de um acidente com uma mina terrestre. Com a ajuda do programa de microcrédito administrado pela Cruz Vermelha do Camboja, ela abriu um pequeno ateliê de costura e agora pode se sustentar.
Nepal, distrito de Dhading, 2008. Dhan Maya Thapa ainda espera que o seu filho volte, depois de ter sido dado com desaparecido em 2001. “Todos os dias, quando me levanto de manhã, o meu filho é o primeiro que me vem à cabeça. Penso se ele voltará para o jantar com a família de noite. Quando ele não aparece de noite, me consolo pensando que virá na manhã seguinte.”
Colômbia, 2010. Desde que foram estupradas, esta mãe e filha têm medo e não ousam sair de casa.
Síria, zona rural de Damasco, Mouadhamidiya, 2012. Uma voluntária do Crescente Vermelho Árabe Sírio conforta um menino depois de cuidar dos seus ferimentos.
Milhões de mulheres pagaram - e ainda pagam - um preço elevado nos conflitos armados: violência, incluindo a violência sexual; deslocamentos forçados; a perda ou o desaparecimento de entes queridos; a privação de liberdade, e muitas outras formas de sofrimento. No entanto, embora a guerra quase sempre as coloque em situações perigosas, as mulheres não são necessariamente vulneráveis ou vítimas. Às vezes, elas representam um papel ativo durante a guerra, talvez como ativistas ou combatentes nas Forças Armadas ou em outros grupos armados. Por fim, muitas delas estiveram - e ainda estão - entre as pessoas que levam ajuda e proteção às vítimas de guerra.