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Nosso trabalho na República Centro-Africana de janeiro a junho de 2017

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) começou a trabalhar na República Centro-Africana (RCA) em 1983 e tem presença permanente no país desde 2007. Contamos com uma delegação em Bangui, subdelegações em Kaga Bandoro, Bambari, Ndélé e Bangui (que cobre a parte oeste do país), além de um escritório em Birao. Realizamos atividades em parceria com a Cruz Vermelha Centro-Africana, que nos apoia em diversos aspectos do nosso trabalho.

Nos primeiros seis meses de 2017, o CICV ajudou as pessoas afetadas pelo conflito – e, em particular, as deslocadas – em todo o país. Distribuímos ajuda emergencial e melhoramos o acesso à água potável e ao saneamento.

As nossas equipes médicas e cirúrgicas trataram e operaram pacientes no Hospital Comunitário de Bangui e no Hospital Municipal de Kaga Bandoro. Além disso, trabalhamos com outros estabelecimentos de saúde para prestar assistência às pessoas que moram em partes remotas do país.

Estabelecemos contato com os portadores de armas para promover o Direito Internacional Humanitário (DIH), lembrando-os da sua obrigação de respeitar e proteger os não combatentes.

Em conjunto com a Cruz Vermelha Centro-Africana, continuamos os nossos esforços para reunir famílias separadas pelo conflito ou facilitar o restabelecimento de contato entre os familiares, tanto dentro como fora do país.

Destaques do nosso trabalho na RCA entre janeiro e junho de 2017:

Mais de 2,8 mil crianças desnutridas foram tratadas nos centros de alimentação terapêutica em Kaga Bandoro e em outras cidades.
126 mil pessoas vulneráveis – entre residentes, deslocadas e retornadas – receberam sementes e ferramentas para ajudá-las a começar a plantar de novo
 A Unidade de Acidentes e Emergências do Hospital Comunitário de Bangui recebeu 310 pessoas e os cirurgiões do CICV realizaram 475 procedimentos
 Mais de 75 mil pessoas deslocadas em campos em Kaga Bandoro, Bambari e Alindao agora têm acesso à água potável e ao saneamento.
 1,2 mil pessoas detidas foram visitadas, das quais 900 receberam artigos básicos de higiene.
Foram localizadas na RCA e em países vizinhos  54 pessoas que tinham se separado das suas famílias.